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Chaves

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Chaves (OTE) é uma cidade portuguesa do Distrito de Vila Real, Região do Norte, sub-região do Alto Tâmega, com cerca de 18 500 habitantes no seu perímetro urbano [1], sendo por isso a segunda maior cidade do Distrito de Vila Real. É sede de um município com 591,23 km² de área[2] e 41 243 habitantes[3] (2011), subdividido em 39 freguesias.[4]

O município é limitado a norte por Espanha, a leste pelo município de Vinhais, a sudeste por Valpaços, a sudoeste por Vila Pouca de Aguiar e a oeste por Boticas e Montalegre.

Como principais vias de acesso apresenta a EN103 (começa em Neiva, perto de Viana do Castelo, onde entronca com a EN13, e prolonga-se por uma paisagem multifacetada pelo Este do Alto Minho, e por toda a zona Norte de Trás-os-Montes, passando por localidades como Braga, Chaves, Vinhais, até acabar em Bragança) e a A24(Chaves-Viseu). Apresenta também uma zona industrial com várias empresas de destaque regional. Pode-se afirmar que é uma cidade empreendedora pois, a nível de turismo, apresenta casas de turismo rural e bons restaurantes para os grandes apreciadores de gastronomia Transmontana.

História de Chaves
Pré-história
A presença humana na região do concelho remonta ao Paleolítico, conforme inúmeros testemunhos de Mairos, Pastoria e de São Lourenço, dentre outros locais, e das civilizações proto-históricas, nomeadamente nos múltiplos castros situados no alto dos montes que envolvem toda a região do Alto Tâmega.

A Antiguidade

A Ponte de Trajano em Chaves
À época da invasão romana da Península Ibérica, os romanos instalaram-se no vale do rio Tâmega, onde hoje se ergue a cidade e, construíram fortificações pela periferia, aproveitando alguns dos castros existentes.

Para defesa do aglomerado populacional foram erguidas muralhas e, para a travessia do rio, construíram a ponte de Trajano. Fomentaram o uso das águas quentes mínero-medicinais, implantando balneários Termais, exploraram minérios, com destaque para filões auríferos, e outros recursos naturais. Acredita-se que a ponte de Trajano foi construída com o auxílio dos legionários da Sétima Legião (Legio VII Gemina Felix).

Tal era a importância desse núcleo urbano, que foi elevado à categoria de Município no ano 79 d.C. quando dominava Tito Flávio Vespasiano, o primeiro capit da família Flávia. Daqui advém a antiga designação Aquae Flaviae da actual cidade de Chaves, bem como o seu gentílico — flaviense.

Calcula-se pelos vestígios encontrados que o núcleo e centro cívico da cidade se situava no alto envolvente da área hoje ocupada pela Igreja Matriz. Ainda hoje lembra a traça romana, com o Fórum, o Capitólio e o Decúmanus, que seria a rua Direita. Foi nessa área que foram e ainda são (2006) encontrados os mais relevantes vestígios arqueológicos, expostos no Museu da Região Flaviense, como o caso de uma lápide alusiva a um combate de gladiadores.

 

Madalena e o Tâmega - Chaves
O auge da dominação romana verificou-se até ao início do século V, aquando da chegada gradual dos vulgarmente apelidados bárbaros. Eram eles os Suevos, Visigodos e Alanos, provenientes do leste europeu e que puseram termo à colonização romana. As guerras entre Remismundo e Frumário, na disputa do direito ao trono, tiveram como consequência a quase total destruição da cidade, a vitória de Frumário e a prisão de Idácio, notável Bispo de Chaves. O domínio bárbaro durou até que os mouros, oriundos do Norte de África, invadiram a região e venceram Rodrigo, o último monarca visigodo, no início do século VIII. Nestas épocas,aqui tinha sede o bispado flaviense,cujo bispo mais notável foi Idácio,célebre escritor e que muito deixou de informação acerca dos Suevos.

Com os árabes, também o islamismo invadiu o espaço ocupado pelo cristianismo, o que causou uma azeda querela religiosa e provocou a fuga das populações residentes para as montanhas a noroeste, com inevitáveis destruições. As escaramuças entre mouros e cristãos duraram até ao século XI. A cidade começou por ser reconquistada aos mouros no século IX, por D. Afonso, rei de Leão que a reconstruiu parcialmente. Porém, logo depois, no primeiro quartel do século X, voltou a cair no poder dos mouros, até que no século XI, o rei Afonso III de Leão resgatou-a, e ordenou a sua reconstrução e povoação, assim como a edificação de novas muralhas. Já aqui prosperava uma importante judiaria,cuja sinagoga se situava num edifício entre a Travessa da Rua Direita, e a Rua 25 de Abril,onde se lê em antiga inscrição na soleira da porta o nome "Salomão".

O edifício existe,de grande portal encoberto e em degradação (aqui chamado "casa de rebuçados da espanhola"), em lugar cimeiro do típico casario das "muralhas novas".

Foi por volta de 1160 que Chaves integra o país, que já era Portugal, com a participação dos lendários Ruy Lopes e Garcia Lopes, tão intimamente ligados à história da terra.

Pela sua situação fronteiriça, Chaves era vulnerável ao ataque de invasores e como medida de protecção D. Dinis (1279-1325), mandou levantar o castelo e as muralhas que ainda hoje dominam grande parte da cidade e a sua periferia. Cenário de vários episódios bélicos no século XIX celebra a 20 de Setembro de 1837, a Convenção de Chaves, após o combate de Ruivães, que pôs termo à revolta Cartista de 1837, ou revolta dos marechais.

Neste concelho, na freguesia de Calvão, aconteceram várias aparições Marianas na década de 1830, foi aí construído o Santuário da Senhora Aparecida.

A 8 de julho de 1912 travou-se um combate entre as forças monárquicas de Paiva Couceiro e as do governo republicano, chefiadas pelo coronel Ribeiro de Carvalho, de que resultou o fim da 2.ª incursão monárquica. Os intervenientes republicanos desse combate foram homenageados na toponímia de Lisboa, com a designação de uma avenida, a Avenida Defensores de Chaves, entre a Avenida Casal Ribeiro e o Campo Pequeno. A 12 de março de 1929 Chaves foi elevada à categoria de cidade.

População
Número de habitantes [5]
1864      1878      1890      1900      1911      1920      1930      1940      1950      1960      1970      1981      1991      2001      2011
31 815   35 159   42 109   36 781   37 913   36 745   40 702   47 527   54 406   57 243   43 520   45 883   40 940   43 667   41 243
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [6]
1900      1911      1920      1930      1940      1950      1960      1970      1981      1991      2001      2011
0-14 Anos           12 403   13 562   12 556   13 978   17 017   18 284   19 888   15 320   12 507   8 236     6 269     5 030
15-24 Anos         6 998     6 730     6 976     7 750     8 654     10 636   9 918     6 755     8 662     6 626     6 251     4 253
25-64 Anos         15 410   15 242   14 909   16 137   18 741   21 818   23 897   17 665   19 446   19 671   22 511   21 863
= ou > 65 Anos  1 765     2 265     2 255     2 476     2 831     3 149     3 540     3 780     5 268     6 407     8 636     10 097
> Id. desconh    88           35           59           68           176
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Evolução da população - 1864 a 1991
Analisando a evolução da população do concelho de Chaves, nestes 127 anos, verifica-se uma subida de, aproximadamente, 29% no seu total, o que significa que o valor da população passa de 31.815 em 1864 para 40.940 em 1991 (INE).

Esta subida não é homogénea nem gradual, especialmente nos períodos de 1878 a 1890 (em que se regista um acréscimo de 19,6%), e 1960 a 1970 em que houve uma quebra aproximada de 24%. É notório que o período de 1864 a 1920 tem ritmos de evolução idênticos aos de 1920 a 1991, embora os volumes dessa variação sejam distintos. Por outro, lado tal como a partir de 1920 se quebrou o ciclo da emigração transatlântica (crise económica), configura-se a partir de 1991 a quebra do ciclo da emigração europeia já que, novos horizontes se desenharam para a Europa com o Tratado de Maastricht.

No que respeita às freguesias do concelho é interessante verificar que, das 45 que o constituíam em 1864 (e para um período de mais de cem anos), 31 apresentam valores de população mais baixos em 1991 que os registados no primeiro recenseamento. Verificamos ainda que o aumento de 29% no total do concelho para o período referido se deve, essencialmente, ao crescimento das freguesias urbanas registado durante as décadas de 70 e 80. As freguesias da periferia montanhosa assistem a partir de 1960 a constantes recidivas na sua população. Este fenómeno é bem conhecido pois, as cidades, crescem com a particularidade de as populações se acumularem progressivamente na periferia contígua (uma periferia cada vez mais ampla), enquanto nos seus limites administrativos, algumas aglomerações urbanas, registam mesmo decréscimo demográfico.

Este abandono do meio rural montanhoso e excêntrico não é exclusivo de hoje, já Estrabão havia referido que os povos da Península habitavam lugares montanhosos e dispersos por pequenas povoações; depois, César, obrigou-os a abandonar esses locais para habitarem nas planícies. Isto, ao que parece, foi naturalmente uma estratégia dos romanos para mais facilmente os dominarem e controlarem hoje, contudo, as motivações são outras. As gentes da montanha são novamente obrigadas a habitarem as planícies, conduzidas agora pela necessidade de sobrevivência económica. Assiste-se na actualidade a um fenómeno semelhante ao descrito por Estrabão por volta do ano de 58 a.C.

Densidade populacional

Madalena e o Tâmega - Chaves
No concelho de Chaves, desde 1900 a 1960, a densidade populacional tem vindo a aumentar e, aos 62,3 hab./Km2 no início do século, sobrepõem-se em 1960, 96,9 hab./Km2, o que é superior à média nacional, que neste mesmo ano foi de 93,8 hab./Km2. Estes números traduzem claramente o aumento da população verificado neste período.

Na década de 1960, registou-se uma queda geral nas densidades, não só do concelho, como também do distrito e mesmo do continente. Assim, Chaves (concelho) passou de 96,9 hab./Km2 no início desta mesma década para 73,7 hab./Km2 em 1970. O distrito de Vila Real, em 1970 registou apenas uma densidade populacional de 62,6 hab./km² e o continente de 91,9 hab./km². Neste período, as densidades embora tenham sido superiores às do distrito foram, todavia, inferiores à média nacional devido ao saldo migratório negativo (-21.448 pessoas no concelho).

No que respeita às freguesias nota-se em algumas, valores mais baixos que os registados em 1900 (é o caso de Vilarelho da Raia). Na década seguinte devido à menor saída da população (saldo migratório negativo em -1432 indivíduos), a densidade voltou a aumentar no concelho, sendo de 77,7 hab./Km2 valor que é superior ao do distrito (62,3 hab./Km2). É claro que a densidade aumentou mais no centro urbano e freguesias contíguas em detrimento da zona rural do concelho que registou decréscimo em várias freguesias .

Este crescimento verificado no núcleo urbano deve-se, fundamentalmente, à expansão do sector terciário, tanto na área dos serviços como na do comércio. Isto revela claramente a atracção que o centro exerce sobre as populações vizinhas. Assim, a Norte do centro urbano e ao longo do rio, as densidades populacionais são mais elevadas que na região análoga a sul. No entanto, regista-se como excepção Vidago (vila) que, em 1981, possuía 219 hab./Km2, sendo a freguesia com maior densidade logo a seguir a Chaves (hoje dividida em três, Santa Maria Maior, Madalena e Santa Cruz - Trindade), e que contava, no mesmo ano, com 1170,3 hab./Km2.

Topónimos
Ver artigo principal: Topónimos romanos em Portugal
O primeiro livro impresso em português
Em 1488 foi impressa, provavelmente em Chaves, uma versão portuguesa do Sacramental de Clemente Sánchez de Vercial, considerado o primeiro livro impresso em língua portuguesa, e em 1489 e na mesma cidade, foi impresso o Tratado de Confissom.

O Sacramental é uma obra de pastoral redigida por Clemente Sánchez de Vercial em 1423. Teve uma grande expansão na Península Ibérica, quer manuscrita, quer impressa. Conhecendo-se mais de uma dezena edições entre finais do século XV e meados do XVI, altura em que foi colocada no Index dos livros proibidos. O Sacramental é um relato pormenorizado da forma de vida do homem medieval em todos os momentos, com temas como a alimentação, as relações familiares e sociais, a relação com o mistério de Deus e o sagrado, o trabalho, o descanso, a saúde, a doença e a sexualidade, tornando-o um documento precioso para o estudo da sociedade medieval.

O Tratado de Confissom
O Tratado de Confissom (1489) é um manual instrutório do clero, na tarefa de ministrar o sacramento da penitência aos fiéis cristãos. O Tratado de Confissom, outra obra impressa em Chaves e um dos primeiros livros em língua portuguesa, é uma obra de cariz pastoral. Desconhece-se o seu autor, talvez pelo facto de no único exemplar existente na (Biblioteca Nacional de Lisboa) lhe faltar a página de rosto. O Tratado de Confissom, foi descoberto em 1965 por Pina Martins, que o publicou em edição diplomática em 1973, com um estudo introdutório. Em 2003, José Barbosa Machado publicou uma nova edição e um estudo linguístico, propondo a hipótese de a obra ser uma tradução do castelhano feita entre finais do século XIV e princípios do XV, contrariando assim a opinião comum de que a obra fora redigida pouco antes da sua impressão.

Desta forma a impressão tipográfica ou mecânica, em língua portuguesa entrava em Portugal por Chaves. Só na década de noventa do século XV seriam impressos livros em Lisboa, no Porto e em Braga.

Titus Flavius Vespasiano
Estoria de Vespasiano, 1496

 

Titus Flavius Vespasiano
O segundo livro ilustrado e impresso em Portugal é a "Estoria de muy nobre Vespesiano emperador de Roma", que saiu do prelo em Lisboa, em 1496; as gravuras são de origem alemã. Em 20 de abril de 1496, foi concluída a impressão desta novela de cavalaria, obra em língua portuguesa.

O Impressor Valentim Fernandes é figura mais destacada da prototipografia em Portugal. Impressor alemão obteve privilégios de impressão em Portugal a partir de 1495. Conhecem-se dezoito livros por ele impressos, seis dos quais produzidos no século XV.

Recursos hídricos
A diversidade do recurso natural água existente no Concelho de Chaves, que tem vindo a ser potenciado na região, resulta da conjugação feliz de processos que ocorrem quer à superfície quer em profundidade. As águas minerais são uma evidência clara da tectónica de fracturação activa e recente. O grande acidente tectónico que passa em Chaves é o factor principal. Esta falha de Penacova-Régua-Verín, é uma falha activa com movimento de desligamento e uma extensão longitudinal de cerca de quinhentos quilómetros, permitindo a sua interligação com outras falhas, a ocorrência de fenómenos hidrogeológicos, tais como nascentes minerais e termais. De referir, a exploração das águas de Campilho e de Salus Vidago na Vila de Vidago, e a exploração das águas das Caldas ou Termas, bicarbonatadas, sódicas, gaso-carbónicas, silicatadas e levemente fluoretadas que brotam a uma temperatura de 73 °C , na cidade de Chaves, dotando o Concelho de potencialidades hídricas ímpares no contexto nacional e de projecção no plano internacional.

Património
Ver artigo principal: Património edificado em Chaves

Ponte de Trajano

 

Largo do Pelourinho

 

Torre de Menagem

 

Igreja da Madalena vista do rio

 

Igreja da Madalena

 

Ponte de Trajano e Ex-Libris

 

Castelo de Monforte

 

Castelo de Santo Estêvão

 

Biblioteca Municipal de Chaves

 

Madalena e o Tâmega - Chaves

 

Forte de S. Neutel

 

Câmara Municipal

 

Museu Flaviense

 

Porta de S. Neutel

 
Chaves-Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso.
Igrejas e capelas

Igreja de Santa Maria Mayor

 

Igreja da Misericórdia

 

Igreja da Madalena

 

Fachada da Igreja da Madalena

 

Igreja da Lapa

 

Igreja dos Salezianos

 

Capela da Santa Cabeça

 

Capela da Madalena

 

Capela de S.Roque

 

Capela da rua Primeiro de Dezembro

 

Capela de Santo Amaro ou S. Mauro

 

Capela do Senhor dos Passos

 

Capela e Cruzeiro de S. Bento

 

Órgão da Igreja Matriz

Gastronomia
Entre os pratos típicos e os produtos gastronómicos de Chaves e do Alto Tâmega podem-se referir o presunto de Chaves e Barroso, o salpicão, as linguiças, as alheiras, a posta barrosã, o cabrito assado ou estufado, o cozido à transmontana, a feijoada à transmontana, os milhos à romana, as trutas recheadas com o famoso presunto de Chaves, os pastéis de Chaves e o folar, uma iguaria à base de massa fofa recheada de carne de porco, presunto, salpicão e linguiça, o pão de centeio, couve penca, batata de Trás-os-Montes, mel e o seu apreciado vinho.

Tanto o presunto como os enchidos são secos e curados ao fumo das lareiras, sendo ingredientes fundamentais para a confecção do Folar de Chaves, especialidade culinária, característica da Páscoa, que é famosa, tal como os pastéis de Chaves, uma especialidade local feita de massa folhada, com carne picada no interior. Os peixes mais típicos são os do rio Tâmega, barbos, escalos, bogas e trutas, sendo estas últimas recheadas habitualmente com presunto. Outros pratos da cozinha regional merecem ser destacados, como o cabrito estufado, a feijoada e o cozido à transmontana, os milhos e as rabanadas.

 

Pastel de Chaves

 

Presunto de Chaves

 

Folar de Chaves

 

Pão de centeio

Escola Superior de Enfermagem
A Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão Machado, é uma instituição reconhecida de interesse público pelo Decreto-Lei nº 99/96 de 19 de Julho. Enquadrada no Ensino Superior Particular e Cooperativo, é regulamentado pelo Decreto-Lei nº 16/94 de 22 de Janeiro. Criada em 1993, pela Associação Promotora do Ensino de Enfermagem em Chaves, é uma Instituição sem fins lucrativos constituída pelas Câmaras Municipais do Alto Tâmega e Barroso e respectivas Santa Casa de Misericórdia, e ainda pela Santa Casa da Misericórdia de Cerva. actualmente, a universidade localiza-se no seu novo polo, em Outeiro seco.

Curso de Licenciatura em Enfermagem (CLE).
Curso de Complemento de Formação em Enfermagem (CCFE); dirigido a enfermeiros detentores do Grau de Bacharelato em Enfermagem.
Curso de Formação Complementar em Enfermagem (CFCE), frequentado pelos alunos que concluíram o Bacharelato em Enfermagem no ano Lectivo 2000/2001.
Espaços públicos

Árvores centenárias do Jardim Público na Madalena

Largo da freiras
Jardim público
Paços do concelho
Igreja Matriz
Igreja da Misericórdia
Capela de Santa Catarina
Capela de Santa Cabeça
Capela de São Bento
Igreja da Madalena
Igreja da domus flavie
Santuário de São Caetano
Santuário de Nossa senhora da Aparecida, calvão
Santuário da Senhora do Engaranho, em castelões
Termas da cidade
Cultura e desporto
Museu da Região Flaviense
Biblioteca Municipal de Chaves
Centro Cultural de Chaves, possui os principais serviços técnico administrativos do Departamento Sociocultural, integrando a Divisão de "Cultura" e "Tempos Livres', de "Educação" e "Desporto" e de "Acção Social"
Associação flaviense
Grupo Desportivo de Chaves
Museu Ferroviário de Chaves
Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso
Jardim das Freiras
Ver artigo principal: Jardim das Freiras
O Jardim das Freiras foi um emblemático jardim, no centro da cidade de Chaves, que, durante mais de 70 anos, coloriu e animou o coração da cidade. Já na primeira década do século XXI, o jardim foi reconvertido em espaço para algumas iniciativas culturais. O Jardim das Freiras permanece como um espaço de memórias e lazer transversais a dezenas de gerações.

Associações locais
Associação "S. Lourenço Desporto e Cultura"
Associação dos Amigos dos Animais de Chaves
Associação cultural e recreativa da torre de ervededo
Associação Transmontana de Airsoft
Banda musical da torre de ervededo
Clube desportivo e cultural de faiões
Banda musical flaviense "os pardais"
Banda musical de loivos
Banda musical de rebordondo
Banda musical da casa da cultura de outeiro seco
BTT Clube de Chaves
Casa da cultura popular de outeiro seco
Casa de Cultura de Vidago
Confraria de Chaves
Grupo Recreativo e Cultural da Freguesia da Cela
Banda musical de vila verde da raia
Associação cultural e recreativa da abobeleira
Associação recreativa e cultural de vilela seca
Associação recreativa e cultural de agrela de ervededo
Associação Direcção Vidago Futebol Clube
Veteranos do Grupo Desportivo de Chaves
Ténis Clube de Chaves Tabolado
Ribeirense Futebol Clube de Loivos
Clube Flaviense de Caça e Pesca Desportiva - Cando - Vale de Anta
Clube de Golfe de Vidago
Clube de Caça e Pesca de Vidago
Associação Portuguesa O Samurai
Associação Regional de Ténis de Vila Real
Karaté Clube do Alto Tâmega
Grupo Desportivo de Ribeira d'Oura
Associação de Futebol de Vila Real(Delegação de Chaves) Pavilhão Gimnodesportivo
Hóquei Clube Flaviense
Mundo da Música Flaviense (Futebol de 5)
Sociedade Columbófila de Chaves
Sociedade Flaviense
Associação de Paraquedistas do Alto Tâmega Aeródromo Municipal de Chaves
Motor Clube de Chaves
Associação de Atletas Veteranos de T.O.M.A.D.
Escola Futebol Chambila
Ginásio Clube de Chaves
Associação Desportiva de Santo Estêvão
Natação Clube de Chaves
Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Santo António de Monforte
Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural dos Ases da Madalena
ADAF - Associação Desportivo do Aquae Flavie
Coral de Chaves
Federação Portuguesa de Luta Galhofa e Desportos Interculturais - O Guerreiro Lusitano
Eurocidade Chaves-Verín

Verín
É um projecto que contou com o apoio dos Governos de Portugal e da Galiza, inequívoca e explicitamente confirmado nas intervenções dos respectivos representantes, aquando da cerimónia de apresentação oficial da Eurocidade Chaves-Verín, realizada a 18 de Dezembro de 2007, em Chaves.

Este projecto conta com apoios múltiplos, quer dos Governos de ambos os lados da fronteira, quer da EU, beneficiando das oportunidades decorrentes de ser reconhecido como um projecto pioneiro que se inscreve programação dos fundos estruturais e ter um efeito multiplicador em ambas as economias a longo-prazo".

Consubstanciando a construção de uma cidadania europeia a partir da base, muito próxima das necessidades efectivas dos cidadãos, a Eurocidade Chaves-Verín, segundo o responsável económico do Governo da Galiza, "constitui-se como verdadeiro laboratório de práticas de cooperação" a nível europeu, que vai ensaiar formas inovadoras de relacionamento transfronteiriço e de partilha de recursos em novas áreas como a Saúde, a Educação e a Formação, os Transportes e Comunicações, o Planeamento Urbano e as infra-estruturas empresariais e industriais.[7]

Laços de cooperação históricos
O projecto da iniciativa das duas autarquias fronteiriças faz a convergência e mobiliza a vontade política e os meios e apoios de um conjunto de redes institucionais dos dois países, em que se incluem o Governo de Portugal e da Galiza, o Eixo-Atlântico, a CCRDN (Comissão Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), não esquecendo as associações regionais de municípios do Alto-Tâmega, em Portugal, e a Mancomunidade, na Galiza. Nos termos do Programa Estratégico de Cooperação Galiza-Norte de Portugal - em que a Eurocidade Chaves-Verín se inscreve, destinado a dinamizar o desenvolvimento, a competitividade, a cooperação e as condições de vida nos dois territórios, prevê-se não só a criação de redes institucionais de cooperação territoriais e urbanas, mas também a convergência de Agências de Desenvolvimento, Universidades e Sistemas de Ciência e Tecnologia no sentido de impulsionar as vertentes de inovação, formação e qualificação do emprego como pilares da criação de uma Sociedade do conhecimento na Euroregião.

A Eurocidade
É um projecto de coesão social dos dois territórios fronteiriços vizinhos cuja fronteira e Tâmega não separa, antes pelo contrário forma um corredor natural entre as duas cidades e países"

Na base destas relações de redes regionais de cooperação, a Eurocidade Chaves-Verín alarga os impactos e oportunidades a um quadro territorial e populacional mais vasto que os dois concelhos. Chaves concelho conta com 45 mil habitantes, enquanto Verín soma 15 mil, somando os dois 60 mil habitantes. Mas se se contabilizar o Alto-Tâmega, que abrange 105 mil habitantes, e a Mancomunidade Verín-Monterrei, que agrupa sensivelmente 27 mil residentes, a área de influência conjunta dos dois concelhos que formam a Eurocidade estende a influência a um total de mais de 132 mil pessoas.

Destaca-se pelos dois municípios da raia o estudo, dinamização e viabilização de uma rede de transportes públicos de ligação directa entre Chaves e Verín. A área cultural avança de imediato através de uma Agenda Cultural comum Chaves-Verín. O mesmo acontecerá com o intercâmbio estudantil.

Tradições e festividades
Festas e Romarias
Dia do Município
Celebração do dia da cidade: 8 de Julho
Feira dos Santos em Chaves: 30, 31 de Outubro e 1 de Novembro
N.ª Sra. das Brotas, Forte S. Neutel - Santa Maria Maior: Fim de Semana depois daPáscoa
S. Bernardino - Casas Novas, Redondelo: 20 de Maio
S. André - Curalha: 30 de Novembro
S. da Saúde - S. Pedro de Agostém: 7 semanas depois da Páscoa
S. Caetano - Ervededo: 2º domingo de Agosto
N.ª Sra. Da Assunção - Vilela Seca: 15 de Agosto
Senhor das Almas - Vilarelho da Raia: Penultimo Sabado de Agosto
N.ª Sra. Da Azinheira - Outeiro Seco: 8 de Setembro
N.ª Sra. Aparecida - Calvão: 2º domingo de Setembro
N.ª Sra. das Neves - Paradela de Monforte: 5 de Agosto
Feira Anual - S. Simão, Vidago: 28 de Outubro
São Sebastião - Torre de Ervededo: 20 de Janeiro
Nossa Senhora da Conceição - faiões: 20 de agosto
Nossa Senhora do Engaranho - Castelões: 1º domingo de setembro
Dia do Idoso - Chaves: maio/junho
Festa da ACR da torre de ervededo: 2º/3º semana de Maio
S. Tiago e S. Caetano - Mairos: 3º Domingo de Agosto
Imprensa local e regional
Jornais e publicações
A Voz de Chaves (Publica Online no Diário Atual)
Diário de Trás-Os-Montes
Notícias de Chaves
Semanário Transmontano
Jornal Intransigente
Rádios
Chaves fm
Política
Eleições autárquicas
Data      %            V             %            V             %            V             %            V             %            V
PPD/PSD             PS           CDS-PP APU/CDU           IND
1976      50,38     5             25,56     2             7,76       -              4,41       -             
1979      69,30     6             18,21     1                             5,99       -
1982      53,17     4             22,33     2             11,37     1             6,38       -
1985      63,95     6             14,73     1             8,68       -              7,23       -
1989      43,64     3             47,74     4             2,90       -              1,98       -
1993      35,74     3             54,42     4             4,95       -              1,35       -
1997      42,89     3             48,92     4             2,64       -              1,84       -
2001      51,12     4             41,26     3             1,88       -              2,39       -
2005      48,10     4             40,47     3             2,54       -              4,89       -
2009      58,18     5             31,10     2             2,71       -              4,82       -
2013      39,41     3             29,71     3             3,15       -              6,24       -              14,95     1
2017      34,95     3             51,43     4             2,39       -              5,65       -             
Zonas arqueológicas
Cêrca de Vilas Boas.
Castro da Ribeira de Vilarinho das Paranheiras.
Castro de Curalha
Vidago
Cidade de Limões
Cidadelha
Cigadonha
Muro de Seara Velha
Alto Militar em Vilela Seca
Facho de Castelões.
Cêrca dos Mouros, de Muradelhas.
Castro de Paradela de Monforte, de Paradela.
Estação Arqueológica de Sigerei.
Estação Arqueológica de Suzana em Seara Velha.
Estação Arquelógica de Padieiros em Soutelinho da Raia.
Estação Arquelógica de Alvoradinha em Vilarelho da Raia.
Estação Romana de Quintela em Vilarelho da Raia.
Estação Romana de Vale de Ermida em Vilarelho da Raia.
Estação Romana de Carvalheiras em Vilarinho da Raia.
Gravuras Rupestres de Pereira de Selão.
Gravuras Rupestres de Outeiro Machado em Valdanta.
Estação Arqueológica de Soutilha, em Mairos.
Gravuras Rupestres da Moeda, Tripe, Outeiro do Salto, em Mairos.
Castro da Tróia, em Mairos.
Freguesias

Freguesias do concelho de Chaves.
O concelho de Chaves está dividido em 39 freguesias:

Águas Frias
Anelhe
Bustelo
Calvão e Soutelinho da Raia
Cimo de Vila da Castanheira
Curalha
Eiras, São Julião de Montenegro e Cela
Ervededo
Faiões
Lama de Arcos
Loivos e Póvoa de Agrações
Madalena e Samaiões (urbana)
Mairos
Moreiras
Nogueira da Montanha
Oura
Outeiro Seco
Paradela
Planalto de Monforte
Redondelo
Sanfins
Santa Cruz/Trindade e Sanjurge (urbana)
Santa Leocádia
Santa Maria Maior (urbana)
Santo António de Monforte
Santo Estêvão
São Pedro de Agostém
São Vicente
Soutelo e Seara Velha
Travancas e Roriz
Tronco
Vale de Anta
Vidago
Vila Verde da Raia
Vilar de Nantes
Vilarelho da Raia
Vilas Boas
Vilela Seca
Vilela do Tâmega

[Expandir]vde
Freguesias de Chaves
Flavienses ilustres
Amândio José Tomás (Bispo de Vila Real)
António Augusto dos Santos Marto (actual bispo de Leiria-Fátima, futuro cardeal.)
António Granjo (advogado, político e primeiro-ministro)
Cândido Sotto Mayor (banqueiro e benemérito)
Carlos Barreira (escultor)
Tenente Porfírio da Silva
Francisco Gonçalves Carneiro (advogado)
Frei Inácio de São Caetano (Bispo de Penafiel)
José Guilherme Calvão Borges (militar e historiador)
Guilherme Martins da Veiga Calvão
Guilherme Almor de Alpoim Calvão
Francisco da Costa Gomes (militar e Presidente da República Portuguesa)
Gayo Sevio Lupo
Gentil de Valadares
João Gonçalves da Costa
João Rodrigues Vieira (pintor)
Lourenço Pires Chaves
Nadir Afonso (arquitecto e pintor)
Rodrigo Domingos de Sousa Coutinho Barbosa
Mário Gonçalves Carneiro (médico)
Agostinho de Sousa Pinto de Barros Cachapuz
José Ferreira Lobo (maestro)
Júlio Augusto de Morais Montalvão Machado (médico e político)
Geminações
O concelho de Chaves é geminado com as seguintes cidades:[8]

França Talence, Gironda, França
Luxemburgo Differdange, Esch-sur-Alzette, Luxemburgo
Moçambique Nampula, Nampula, Moçambique
Guiné-Bissau Bafatá, Bafatá, Guiné-Bissau
Portugal Coimbra, Distrito de Coimbra, Portugal[9]
Gentílico             Flaviense
Área      591,23 km²
População          41 243 hab. (2011)
Densidade populacional              69,8  hab./km²
N.º de freguesias            39
Presidente da
câmara municipal            Nuno Vaz (PS)
2017-2021

Fundação do município
(ou foral)            1258
Região (NUTS II)              Norte
Sub-região (NUTS III)    Alto Tâmega
Distrito Vila Real
Província             Trás-os-Montes
e Alto Douro
Orago   Santa Maria Maior
Feriado municipal           8 de Julho (2.ª Incursão Monárquica)
Código postal    5400-150 Chaves
Sítio oficial          www.chaves.pt

 

 

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